sexta-feira, 27 de maio de 2011

REIS DA LEITURA

A nossa Escola de Estadual de Educação Básica Prof. Pedro de França Reis, instalada em Arapiraca/AL deu inicio ao PROJETO DE LITERATURA denominado, Projeto Reis da Leitura. Esse projeto teve início em 2007 “e vem a cada ano se consolidando na escola como uma proposta pedagógica que estimula os alunos a ler e conhecer autores, locais, nacionais e de outros países. A cada ano dois livros são selecionados pelos professores, um autor brasileiro também para que haja um sorteio de suas obras entre as salas e um livro é selecionado por cada turma. Assim cada sala terá que ler 4 livros. Os alunos fazem parte do nível médio co curso normal, curso este que busca preparar futuros professores desde essa etapa.
O projeto reis da leitura abrange todos os professores da escola e todas as disciplinas, numa busca pela interdisciplinaridade. Os “professores buscam interligar os conteúdos aos temas dos livros e a cada turma apresentará um livro na culminância”. O projeto já se encontra na 4ª edição.
Prof. Paula Oliveira.

terça-feira, 5 de abril de 2011

PROFESSOR PEDRO REIS

O professor Pedro de França Reis tinha qualificação para o magistério, lecionava no Grupo com salas confortáveis, seriadas e seus alunos eram oriundos da zona urbana; mais tarde criou uma escola particular onde só estudava quem tinha dinheiro, ou seja, atendia a uma classe elitizada. Ele defendeu valores morais, éticos e cristãos, desenvolveu um ensino tradicional em Arapiraca, e foi quem ensinou no primeiro Grupo Escolar, Adriano Jorge, crido em 1943 e depois criou o Instituto São Luís, a primeira Instituição de Ensino particular nesta cidade.
Pedro Reis foi impedido de assumir a direção do Adriano Jorge, por retaliação política, mas, que continuou sendo professor daquela instituição de ensino e que já tinha o hábito de ensinar particular nas cidades por onde passava, decidiu criar uma escola em Arapiraca, nascendo, assim, o Instituto São Luís, que merece destaque, por ser apontado pela história oficial como a primeira escola particular da cidade.
Relatos de pessoas que conviveram com o fundador do Instituto São Luís, colhidos em entrevistas, principalmente cedidas por Manoel Oliveira Barbosa, dão-nos conta de que Pedro Reis, como servidor público, percorreu vários municípios alagoanos exercendo a função de professor, por transferência ex-ofício, a exemplo de Maceió, Penedo, Santana do Ipanema, Porto Real de Colégio, Traipu, Delmiro Gouveia e, finalmente, Arapiraca, onde permaneceu até a morte, tendo sido sempre transferido por conta de perseguição decorrente das alternâncias das facções oligárquicas no poder estadual ou municipal com as quais não concordava politicamente.
Pedro Reis pensara em ser padre, não tendo logrado seu intento porque as condições financeiras o impediram.
Mesmo não sendo oficialmente o diretor daquela escola, “toda a organização e iniciativas partiam do professor Pedro Reis” conta o professor Manoel, que ainda vive, em entrevista para elaboração desse trabalho,  A forma como era conduzida a escola e como se dava o ensino no Instituto atraía muitos alunos de outros municípios e, por isso, foi criado o regime de internato que funcionou de 1944 até 1965.
Quando o professor Pedro Reis decidiu acabar com o regime de internato, um dos professores do Instituto resolveu acolher esses alunos em sua residência por mais alguns anos, até 1965, quando já era pequeno o número de internos. Os meios de transportes tinham evoluído e as rodovias passaram a ligar as cidades da região a Arapiraca, tornando fácil o seu acesso diário, o que, inclusive, tornaria a cidade um pólo regional de atração graças ao seu desenvolvimento econômico. Dessa forma, aqueles que residiam em cidades próximas podiam se deslocar todos os dias para chegar no horário certo ao Instituto.
O professor Pedro Reis deu nome a uma escola pública estadual e continua na memória da educação arapiraquense como um grande colaborador. Apesar das diferenças na formação inicial, na estrutura dos ambientes escolares e no perfil dos alunos, evidenciamos que os dois professores que tiveram sua prática analisada para elaboração desse texto, contribuíram de forma decisiva na formação da sociedade do município arapiraquense.

Maria Aparecida de Farias,
Mestra em Educação Brasileira pelo Centro de Educação da Universidade Federal de Alagoas – UFAL
Texto adaptado, veja na integra disponível em < http://sites.google.com/site/revistacriticahistorica/numerozero/existe-uma-alagoas-colonial/uma-prtica-pedaggica-comum> pesquisado em 13/04/2011 às 19:00.

segunda-feira, 28 de março de 2011

BOAS VINDAS!

Caros Alunos,


          Acreditamos na educação como meio, ferramenta, veículo importantíssimo que norteia, contribui para melhor compreensão das coisas, consciência de si, resultando na experiência relacional. Processo que desencadeia no desenvolvimento das capacidades, sejam elas, físicas, intelectuais e ou morais.
          No entanto, a experiência relacional nos leva a crer, que cada pessoa é o principal agente transformador de sua própria realidade, outros podem até oferecer certa parcela de contribuição, mais é ela mesma quem deve executar.
          Ninguém é capaz de transformar outra pessoa sem ela mesma queira, ou se mobilize. O que se pode fazer é propor, motivar, incentivar, conceber oportunidades.
          A curiosidade, a busca, o desejo de conhecer pode ser a via pela qual podemos chegar ao nosso objetivo. “Só aprende quem tem fome e por isso é preciso despertar a fome de saber. Ensinar o voo não é tarefa que se possa fazer. Porque o voo já nasce dentro dos pássaros. O voo não pode ser ensinado. Só ser encorajado.” (Rubens Alves).

Prof. Henrique.
Prof.henrique.al@hotmail.com